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Caatinga/ mandacaru em flores

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Voz poética de Ademar Macedo - Santana do Mato/RN

Trovas de Ademar

Quando um grande amor termina,
mas fez a gente feliz;
é árvore que se extermina
mas não se arranca a raiz!

          ******
Para os erros corrigir,
antes que eu peça desculpas,
mando a consciência abrir
meu inventário de culpas!
         ******
Perdido, pois, nas rotinas,
dos labirintos da dor,
encontrei entre as ruínas
pedaços do nosso amor...
           ******
Tem mãe que é pior que bicho
quando o vício em si prorroga;
joga o seu filho no lixo
e a sua vida na droga!

Ademar Macedo/RN

Voz poética de Jânia Souza - Natal /RN (Membro sócia e fundadora da SPVA-RN)

Fibra
                Menino!
Tua mão estendida
     rouba dignidade,
    que não combina
  com barriga vazia.

Menino! Menino!
   Teu soluço seco
num estampido bruto
      sepulta inocência
na violência indomável
   de um mundo tão frio.

Menino! Menino! Menino!
           Não permitas a fuga
dos teus sonhos dourados
                cheios de poesia.
Agarra-te à esperança,
         essa tábua flutuante
nesse tão imenso oceano
                 que se chama:
                                Vida!
Jania Souza/2007-poema da sua obra Rua descalça...


BÊNÇÃO.

Autora: Jânia Souza/RN –

O amor é muito mais
que a dor de uma saudade
carícias despedaçadas
afagos na despedidas.

O amor é tão sensível
embalante de almas desesperadas
esperança na luz amarga
abre porta aos desenganados da vida.

O amor é muito mais
que dois corpos apaixonados
benção do Criador à humanidade.

Ah! O amor é tudo isso
bem mais do que espero.
É sempre está em dia
com a força do firmamento.
Deus entre os homens
paz em profusão
luz em todos os corações.
Jânia Souza
Que prazer! Doce e terna amiga! Ter seus textos no meu singelo blog. Hoje este espaço ficou mais alegre, pois nele chegou  uma flor especial... É flor que desabrocha com versos divinais...  Olha, peguei seus vesrsos lá da página do meu nobre poeta Ademar Macedo.
Fátima Alves (Poetisa da Caatinga)

domingo, 29 de agosto de 2010

Voz poética de Fátima Carvalho/ Poetisa da Caatinga Serrana de São Miguel e Cel. João Pessoa/RN

Minha terra é a Caatinga

Minha terra! Berço meu...
É a caatinga nordestina
Sua cara é inconstante
Pois a seca vem nos ver
E as vezes quer ficar
Muito tempo a nos secar
Pra mudar nossos retratos

Nesse tempo que não chove
A paisagem adormece
E parece que estar morta
Mas quando a gente conhece
Sabe que tudo estar vivo
A esperar pelas chuvas
Pra acordar bem feliz

Quando chove em nossa terra
Um manto verde é bordado
E o sono de tudo seco
Agora lindo desperta
Pra natureza festejar
Em abundante riqueza
Um bioma tão diverso

Minha terra ! Berço meu...
Te conheço feito abelhas
Que visitam tuas flores
E te amo como as nuvens
Que chovem pra te acordar...

Caatinga! Berço meu...
Quero ter sempre a sua cara...


Carvalho/27.09.09
Texto da minha Obra: "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"

A voz poética do Meu tio Hipólito Batalha (Água Nova/RN)

A mulher

A mulher com amor foi feita
Pelo pai da criação
De uma costela de Adão
Deus fez a mulher tão perfeita
A mulher é quem enfeita
A grandeza do seu lar
É quem tem amor pra dar
Não deveria morrer
Faz pena a mulher nascer
Ficar velha e se acabar

Por conta de Satanás
Eva fez Adão pecar
Com o fruto da perdição
Ele achou bom demais
A mulher tem seu cartaz
Sucesso em qualquer lugar
Tem um fruto em seu pomar
Todo homem quer comer
Faz pena a mulher nascer
Ficar velha e se acabar

Autor: Hipólito Batalha do Rêgo ( 88 anos)
Água Nova/RN - 2010

A voz poética de Antonio Batalha Filho (Meu primo) poeta de São Miguel RN - Radicado no Ceará

Poesia para a prima Fátima Alves
Autor: Antonio Batalha Filho

Minha querida prima
Vou lhes dizer uma coisa.
Você me preste atenção
Que eu olho pra você
E vejo uma satisfação.
Eu sei que isso sai de dentro do coração.
Mais vos faço um pedido
Sendo eu um ancião.
Que aceite a Jesus Cristo
O autor da salvação.
E você fazendo isso
Terá um grande galardão.
E você pode até fazer uma interrogação.
E ser crente é bom?  É!
Porque eu dentro da minha crença
Sou um fogo de metralha.
Eu amo a sinceridade
Não dou valor a canalha.
Aceitei a Jesus Cristo
Que é um Deus que nunca falha.
E agora darei o meu nome,
Me chamo Antonio Batalha.

Barreira CE. 09 de Julho de 2010.

   Eu, poetisa Fatima Alves, sou Batalha pura, porém, não tenho esse sobrenome, mas sou filha de Pascoal Batalha do Rêgo( um camponês e artesão), meu paí é primo legítimo de Antonio Batalha Filho, esse poeta, que com muito orgulho, passarei a divulgar a sua voz em meu Blog. Ele tem 74 anos, e assim, como toda a minha família, não pode ficar morando lá na nossa comunidade ( Serra das Almas), antes pertencente ao município de  São Miguel/RN, hoje, Cel. João Pessoa/RN, dois lugares que amo muito...E que não gostaria de ter deixado nunca...

A vida é assim, primo poeta! Não sabemos as surpresas que a estrada da vida nos reserva... E as nossas estradas se cruzaram pela voz da poesia...
Um fraternal abraço! E saudações poéticas!

Voz poética adolescente de Maria izabel N. da Silva (Aluna da E. E. José Vieira- São Gonçalo do Amarante /RN)

Minha poeta

Como uma fada a voar
Ela é uma poeta a brilhar
Com esse jeito de falar
Está a todos a encantar

Vencedora eu sei que ela é
Uma mulher conquistadora
Vencedora e que tem fé
Iniciativa ela sempre tem
Não espera por ninguém

Quando ela quer faz
Nunca olha para traz
Obstáculos ela estar a enfrentar
Todos eles ela irá ganhar

Num jardim imenso ela estar
É como uma flor a desabrochar
Amada por mim ela é
A flor mais linda que estar de pé

Autora: Maria Izabel  N. da Silva
São Gonçalo do Amarante
Dezembro de 2009

        A poetisa Maria Izabel ( na foto é a garota de blusa verde e bermudão) Jeans  tem 15 anos. É natural de Ceará Mirim, filha do casal José Roberto da Silva e Francisca Avanilza N. de Souza.
Obs: Os textos da poetisa não passam por nenhum tipo de correção, pois em primeiro lugar, a escola aduba com poesia os canteiros  da juventude... E depois espera seu nascimento e florescer...
Texto declamado na festa natalina da escola
Dedicado a Profª e poeta Fátima Alves( Na época diretora da escola)