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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Minha Mãe Terra - Voz poética de Fátima Alves / Poetisa da Caatinga

















Minha mãe Terra

Querida mãe Terra!
Desde a mais tenra idade, aprendi a te amar. E vou te amar para sempre... Não importa o tempo, nem o lugar... eu ei de eternamente te amar. O meu amor por você, me faz amar tudo que Deus em ti criou. E esse amor, me dar forças e coragem de lutar em sua defeza, enquanto eu ainda estiver habitando este corpo.
Olha, mãe terra! Eu sinto muito, muito, pelos meus irmãos e irmãs que não te reconhecem com mãe e ainda não descobriram que nasceram do teu ventre. Um dia, O meu Deus, também seu, me mostrou que tudo o que havia em meu corpo, estar composto em você... Aí ,eu que já te amava, percebi, que nasci dos mistérios que há em ti... então, a partir daí, me senti tua filha. Nunca nenhum ser terreno me disse que somos teus filhos e tuas filhas, mas Deus, por algum propósito me fez perceber essa grandeza. És mãe! A mãe escolhida para gerar e criar todos os seres vivos. Uma mãe que abriga em seu corpo, os elementos indispensáveis para a manutenção da vida em toda a sua diversidade. Uma supermãe! Mãe das mães de todas as vidas. Uma mãe que não pode morrer, porque se morrer, não haverá mais a concepção de nenhum tipo de vida, porque o ventre principal terá sido dilacerado.
Te amo Mãe Terra! E enquanto eu viver, ei de declarar esse amor para o mundo. Sabe por que? Porque simplesmente te amo...
***
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal,17.09.08
Texto do meu livro "Palavras de Luz..."

domingo, 31 de maio de 2020

Saudades da caatinga - Voz poética de Fátima Alves / Poetisa da Caatinga



















Neste ano  bem atípico
Assolado por uma pandemia
Eu não posso viajar
Para ir visitar a caatinga
E por isso sinto saudades
Desse tempo de chuva e sol
 Em que o bioma fica verdejante
E a vida flui em harmonia
Isso para os meus olhos
Tem beleza singular
E meu coração palpita
Me fazendo então chorar
 Eu choro de alegria
Viver longe eu não queria
 Mas a vida me levou
 Pra  bem pertinho  do mar
Onde  vim pra encontrar
Um viver mais sossegado
 Sem as secas tão malvadas
Que castigam a caatinga
O lugar em que nasci
E por muito tempo vivi
Sentindo a seca na pele...
***
 Maria de Fátima Alves de Carvalho
 Poetisa da Caatinga
 Natal, 30.05.2020
 Foto de minha autoria