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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Natal de Jesus! - Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga

 Natal de Jesus!

Belém na Judéia
Foi berço divino
Jesus lá nasceu
E o lugar brilhou
Os anjos do céu
Felizes cantaram
Louvando esse rei
Que Deus Pai mandou
Para a humanidade
Poder se salvar
E na vida eterna
Então adentrar
Pra glória divina
Viver junto ao Pai
E sempre louvar
Jesus nosso Deus!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, 20.12.2020

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Vivo pela fé! Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga

 Vivo pela fé!
Quanta vida, nosso Deus tem me dado! E sempre feliz com Cristo, mesmo nas maiores adversidades, ele me acompanha, me toma pela mão e me mostra a esperança... Minha vida foi muito difícil na infância e adolescência, pois tudo me faltava, até o alimento não tínhamos no fogão e nem na mesa. Era triste demais a realidade da minha família... Porém, na nossa vida a gente tinha a esperança e principalmente, a fé, está nunca nos deixou sozinhos. Nosso lar era Cristão e eu era a mais íntima da igreja. Todo dia eu rezava várias vezes e pedia socorro a Deus e ele ia nos permitindo sobreviver, mas com muito sofrimento.
Nesse tempo de sofrimento vi vários irmãos e irmãs morrerem por conta da precariedade vivida, e ninguém podia fazer nada, tínhamos que aceitar e esperar em Deus, na esperança e fé que tudo um dia ia mudar para melhor... E mudou! Pelos os estudos fomos sendo salvos e conseguindo ajudarmos uns aos outros, e assim saímos da miséria que nos maltratava. De todos da família, eu fui a primeira que venci e servi de exemplo para os demais familiares. E até hoje por ser a mais velha dos irmãos contínuo sendo referência para todos e todas. Essa missão me foi dada por Jesus Cristo, quando nas muitas lágrimas choradas, ele me dava a fé e eu continuava caminhando e conseguindo extrair as grandezas da vida. Nesse tempo, eu já era poetisa, mas nem eu mesma sabia, embora perceber-se que tinha muita facilidade para conversar em particular com Deus e também lhe louvar por tudo, mesmo naquela vida de tristeza...
Ainda tenho claro na minha vida o dia em que Deus me tirou para sempre da pobreza. Era o dia do meu aniversário de vinte anos, quando recebi a notícia que havia sido aprovada no sexto lugar em um concurso para professores da rede estadual de ensino. Esse fato mudou da água para o vinho a minha vida. E tudo aconteceu num piscar de olhos, pois fui dormir na miséria e acordei com a certeza da fartura. Daí para a frente só fui vencendo todas as batalhas que enfrentava, mas uma coisa é certa, minha vida era entregue a Jesus e foi ele quem sempre venceu por mim, porque eu sempre me senti acompanhada pelo seu poder.
Atualmente vivo atravessando uma batalha, esta é na minha saúde, mas eu também me sinto acompanhada por Jesus, esse Deus Supremo, que tudo pode e quem está com ele sempre vencerá. Eu creio nas maravilhas que ele está fazendo a cada dia em mim. E somente a ele eu entreguei meu viver desde a mais tenra infância.


***

Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga

Natal, 26.11.2020

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Sempre feliz... Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga

 

Sempre feliz...

Mais um dia estou vivendo na convivência com o câncer... Tenho muitos médicos  e também muitos remédios. Mas uma coisa é maravilhosa!”Eu não sinto nada”  e  só pode ser Deus me abençoando todo dia e toda hora.

Tendo estado assim tão bem! Eu agradeço infinitamente ao nosso Deus em nome do seu filho amado Jesus Cristo, por ter me poupado todo esse tempo, dos sofrimentos advindos da doença. E digo para todos que por mim passarem, que sou e estou extremamente feliz e confiante em um Deus que tudo pode... Não nego que às vezes me bate um medo, mas me entrego a Jesus e ele o espanta para bem longe... Nesses dias minha vida tem sido pautada por fé e esperança, bem como, por uma profunda vontade de viver sem o fantasma da morte... E isso Deus tem me permitido.

***


Maria de Fátima Alves de Carvalho

Poetisa da Caatinga

Natal, 20.10.2020

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Retratos de mim - Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga

 Retratos de mim

Do meu tempo passado
Que me fez...
Me desfaz e refaz...
Retratos ficaram
E continuarão se emoldurando
Pela lente do tempo
São memórias arquivadas
Em quadros expostos
Ou lembranças guardadas
Nas páginas de álbuns
Onde a vida é pintada
Com as cores sentimentais
E escrita a luz da alma...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 25.08.09
Texto publicado no meu 5º livro "Palavras de Luz..."
Foto de Emanoel Milhomens


sexta-feira, 2 de outubro de 2020

A vida não é fácil para quem nasce pobre... - Voz poética de Poetisa da Caatinga

 


A vida não é fácil para quem nasce pobre...

Nasci sem berço...
E a minha vida foi toda de superação...
Tudo que se pode imaginar me faltou
Apenas o amor esteve presente
Andando comigo e minha família
Durante toda a caminhada
Até chegarmos na última parada
Onde nos fixamos pra morar
E lá a vida miserável que tínhamos
Começou aos poucos a melhorar
Mas ainda assim,
Passamos duas décadas sofrendo
Até eu concluir meu ensino médio
E passar em um concurso da rede estadual
Esse fato foi um marco na minha vida
E de toda a família
Porque eu servi de incentivo e exemplo
Para meus familiares e todas as pessoas
Que viviam uma vida cruel como a nossa
Mas, não foi só isso!
No ano seguinte eu passei no vestibular
Para o curso de Pedagogia na UERN
E mais uma vez servi de exemplo para meu povo...
Com essa segunda conquista me senti mais forte
Agora eu já podia sonhar mais alto
Pois vivendo na miséria
Até nossos sonhos são limitados
Na adolescência eu cheguei a sonhar alto
Pois sonhei em ser médica
Mas medicina naquela época não tinha na UERN
Então o que seria melhor para mim
Era Pedagogia, porque eu já era professora
E sem falar no meu sonho de ser escritora
Que este eu tinha desde menina
A minha última conquista
Foi mostrar meu talento ao mundo
Escrevendo nas redes sociais
E observando os comentários
De cada texto por mim publicado
Os resultados foram ótimos
Nunca recebi críticas negativas
E neste ano de 2018 eu publiquei meu 4º livro
Chamado “Letras de Caatingueira”
E sei que esse não será o último
Porque já tenho o 5º livro no prelo
Só aguardando recursos financeiros
Para mostrá-lo ao mundo
E mais uma vez me superar
E servir de exemplo para o povo da Caatinga...
Vou parar por aqui... Pois minhas vitórias
Só se explicam pelo poder de Jesus Cristo
De quem sou humilde serva...
***

Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga

Natal, 29.10.2018

 

 

 

 

 

domingo, 6 de setembro de 2020

Meu jeito de escrever - Voz poética de Poetisa da Caatinga

 Meu jeito de escrever


Sou poetisa da vida
Não aprendi na escola
Nunca pensei seguir estilo
De qualquer que seja o poeta
Nem tão pouco escrever
Pensando em vender meus livros
Pois sei que passo invisível
Pelo povo de minha terra...
Mas isso não  tira de mim
Jamais o meu dom Poético
E só escrevo o que a mente
Canta ou fala em mim

As vezes escrevo em métrica
Sem saber contar as sílabas
É o canto que canta em mim
Que me leva a escrever
As letras desse cantar
Que vivo a escutar
Por isso não posso parar
De escrever ou falar
A linguagem da minha alma

As vezes escrevo em rimas
Mas nunca fui atrás delas
É canto que canta em mim
sem parar um só instante
Que me leva a escrever
O silêncio que é cantado
E só eu posso escutar
Depois pro papel passar

Sonetos eu escrevia
Sem saber as suas regras
Pois em mim eles cantavam
E na de escrever
contava apenas os versos
Mas logo os deixei de lado
Num dia que fui estuda-los
E os vi com sílabas contadas
Deu um jeito todo amarrado

As trovas também eu fazia
Minha mente as cantava em canções
E eu simplesmente escrevia
Com as letras do meu coração
Mas um certo dia então
As trovas mostrei a alguém
E este logo me disse
Que elas não eram trovas
Me disse então que as trovas
Eram textos complicados
Mas se eu acaso quisesse
Ele então me ensinava

Resolve desde então
Esquecer qualquer estilo
E continuar escrevendo
Os cantos
Que cantam em mim...
O que vier eu escrevo
E não importa o que seja
Crônica, prosa ou poema
Vou vivendo e escrevendo
Sem me importar com ninguém

Sonetos e trovas pra mim
Hoje transformo em poemas
De um jeito que eu só meu
Pois nascem do meu viver
Versos livres eu escrevo
Como o ar que eu respiro
Eles, também vem cantando
Mas muitas vezes chorando...
E em outras chegam sorrindo!
As palavras moram em mim
E eu vivo nas palavras...

Em desejo ou de verdade
Não tenho dificuldades
De escrever o que sinto
Nos meus textos vivencio
Sentimentos bem diversos
Apenas transcrevo os cantos
Que só eu mesma escuto
No mundo não há escola
Que faça alguém ser poeta
Porque essa escola é a vida
Que cada um vai vivendo...

Me acho bem corajosa!
De expor o meu cantar
Não ligo métrica nem rima
De estilo eu não entendo
Escrevo por uma missão
E essa certeza eu tenho
Porque diz a minha alma
E assim vou rabiscando
Tudo, tudo! Do meu jeito
Seja em prosa ou em verso
Quem me manda é o coração...

Fátima Alves/ poetisa da Caatinga
Natal, 19.11.2011
Texto inspirado e escrito num ônibus Superlotado, quando eu ia trabalhar. E por acaso estava sentada... o mesmo foi publicado no meu 4º livro "Letras de Caatingueira".



terça-feira, 18 de agosto de 2020

Visita rápida à Caatinga - Voz poética de Poetisa da Caatinga

 Visita rápida à Caatinga


Senti vontade de ver
A Caatinga florescida
E a passarada alegre
Cantando em todo lugar
A beira da estrada
Com o vento assoviando alegria
Os açudes todos cheios
E a natureza em paz
E com essa imagem na mente
Viajei sem ter destino
Para ver este cenário
E de fato constatei
Tudo que aqui falei
Num dia só de viajem
Sem puder sair do carro
Por conta desse covid
Foi num domingo de junho
Que fiz este passeio
E a beleza da estrada
Para mim já compensou
O que meus olhos encontrou
E fiquei muito feliz
Por ter saído de casa
E meu ser se contentou
Com tudo que encontrou
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal, junho/2020

sábado, 1 de agosto de 2020

A Igrejinha onde fui batizada - Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga




A Igrejinha onde fui batizada


Igrejinha tão singela!
Pequenina!
Esverdiada e amarela
Pontuando com sua luz
A cidade de Água Nova
No sertão do Alto Oeste do RN
Destacada entre as serras
Lugar bom de se morar
Pois tem paz pra todo lado
Hoje linda igrejinha
Vim aqui te conhecer
Porque foi em teu altar
Que meus pais me batizaram
Na manhã de um domingo
Com o Sol a nos olhar
Esperando eu chorar
Quando o padre me molhasse

Essa cena acho tão linda
Que desejei retratar...
Nesses meus singelos versos
Onde escrevo meu viver
Com palavras bem comuns
E por isso procurei
Voltar aqui  nestas terras
Pra relembrar e sentir
Novamente esse lugar
Que recebe com amor
Nas palavras de Jesus
Quem procura alimento
Para a alma saciar

Um dia cheguei aqui
Pelo o amor familiar
Com sorrisos inocentes
Fui a pia divinal
Recebi selo sagrado
Juramento dos meus pais
E também dos meus padrinhos
João de Lucas e Sinhá
Casal a quem foi confiado
Miinha vida orientar
Caso um dia eles faltassem
E eu menina inda fosse

O tempo passou ...passou...
E pelas ondas desta vida
Fomos levados à outras terras
Quando ainda  criança eu era
E nesses lugares não meus
Cresceu então meu espírito
Da igrejinha singela
Já não me lembrava mais
Minha crença foi mudando
Católica deixei de ser...
Mas cristã sempre serei!

E aquela sementinha
Que um dia foi plantada
No coração da minha alma
Nasceu e sobreviveu
Às secas e tempestades
Porque Deus a protegeu
E devagar a transformou
Numa árvore bem frondosa
Que dar frutos e sementes
Para o vento semear...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 02.02.2010
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens
OBS: A igrejinha mudou de cor...





domingo, 21 de junho de 2020

Divino Beija-flor - Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga



Divino Beija-flor

Leve e veloz,
Ao voar de flor em flor,
Baila feliz no ar o beija-flor!
Em cada jardim que encontrar
De um reino em cores
Vai desfrutar...
E quando a noite
Então chegar
Dorme feliz sempre a sonhar

Bem cedo acorda o beija-flor
E um jardim vai visitar
Nesta manhã de tanta cor
Um beija-flor vive a bailar
Bailar no ar...
Cheirando as flores
Essa é a vida do beija flor

Na primavera o beija-flor
Fica feliz com tantas cores
E a magia de cada flor
Vem visitar com muito amor
E com perfume
Da Rosa-Amélia
Leva saudades
Pro bem-me-quer

Olho no meu jardim florido
E lá estar o beija-flor
Que ao beijar o meu jasmim
Um bugari deixou pra mim
E a bailar meu beija-flor
Logo amanhã há de voltar
E outra flor vem me deixar.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal,31.12.2007
Texto puiblicado no blog da Escola de Gestores -UFRN e também no meu livro "Florescer da Alma".

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Versos pra Maria - Voz poética de Emanoel Milhomens




Versos pra Maria( minha esposa)
Maria nasceu na serra, hoje pra ela esquisito,
mas me contava que era muito animado e bonito.
Tinha casa de farinha e poço que forneciam à comunidade vizinha.
Diz que tinha cantoria, tinha saúde, tinha alegria.
E todos se reuniam  e em mutirão se serviam.
***
Maria foi estudar numa cidade vizinha
Mas nas férias ela ia ajudar na plantação
Os irmãos cavavam o chão, Maria enterrava os grãos
Enquanto a chuva fina, vinha fazendo brotar o pendão.
***
Maria sempre ajudava na plantação e colheita,
Depois voltava às aulas. Maria era tão perfeita
Que sempre foi invejada, de tudo era suspeita.
Mas nunca Maria deixou esse mal  lhe abater
Mesmo tendo que sofrer, sabia que ia vencer...
***
Maria me conheceu e eu gostei de Maria, papo ia, papo vinha
Verdadeiros  apaixonados, bem três anos enamorados.
Eu me casei com Maria, Maria era professora,
Só do salário vivia, e eu com ajuda dos parentes e um salário que tinha.
***
Maria fez faculdade e cursou Pedagogia
Teve um cravo e uma flor que só lhe dava alegria
Foi morar na capital e continuou estudar
Fez concurso, foi aceita e começou melhorar
Com outro trabalho Maria viu o esforço compensar.
***
Hoje Maria é poetisa e grande intelectual
É conhecida e respeitada no seu meio  cultural
Estuda as suas raízes da caatinga ao litoral.
***
Maria que foi amada
E ainda é todo instante
Maria que está distante
Daquele tempo passado
Maria que sofreu muito
Maria que veio ao mundo
Maria deu seu recado
Maria venceu a fome
 Maria hoje tem nome
Maria faz caridade
Maria ajuda a Maria
Que nem sequer conhecia
Maria é forte e singela
Maria é uma flor tão bela
Vida longa pra Maria...
***
Emanoel Milhomens de Carvalho
Natal, 19.06.2020
 Obrigada meu grande amor!
Amei tudo que dissestes sobre mim...
Te amo!
Maria de Fátima Alves de Carvalho

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Minha Mãe Terra - Voz poética de Fátima Alves / Poetisa da Caatinga

















Minha mãe Terra

Querida mãe Terra!
Desde a mais tenra idade, aprendi a te amar. E vou te amar para sempre... Não importa o tempo, nem o lugar... eu ei de eternamente te amar. O meu amor por você, me faz amar tudo que Deus em ti criou. E esse amor, me dar forças e coragem de lutar em sua defeza, enquanto eu ainda estiver habitando este corpo.
Olha, mãe terra! Eu sinto muito, muito, pelos meus irmãos e irmãs que não te reconhecem com mãe e ainda não descobriram que nasceram do teu ventre. Um dia, O meu Deus, também seu, me mostrou que tudo o que havia em meu corpo, estar composto em você... Aí ,eu que já te amava, percebi, que nasci dos mistérios que há em ti... então, a partir daí, me senti tua filha. Nunca nenhum ser terreno me disse que somos teus filhos e tuas filhas, mas Deus, por algum propósito me fez perceber essa grandeza. És mãe! A mãe escolhida para gerar e criar todos os seres vivos. Uma mãe que abriga em seu corpo, os elementos indispensáveis para a manutenção da vida em toda a sua diversidade. Uma supermãe! Mãe das mães de todas as vidas. Uma mãe que não pode morrer, porque se morrer, não haverá mais a concepção de nenhum tipo de vida, porque o ventre principal terá sido dilacerado.
Te amo Mãe Terra! E enquanto eu viver, ei de declarar esse amor para o mundo. Sabe por que? Porque simplesmente te amo...
***
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal,17.09.08
Texto do meu livro "Palavras de Luz..."

domingo, 31 de maio de 2020

Saudades da caatinga - Voz poética de Fátima Alves / Poetisa da Caatinga



















Neste ano  bem atípico
Assolado por uma pandemia
Eu não posso viajar
Para ir visitar a caatinga
E por isso sinto saudades
Desse tempo de chuva e sol
 Em que o bioma fica verdejante
E a vida flui em harmonia
Isso para os meus olhos
Tem beleza singular
E meu coração palpita
Me fazendo então chorar
 Eu choro de alegria
Viver longe eu não queria
 Mas a vida me levou
 Pra  bem pertinho  do mar
Onde  vim pra encontrar
Um viver mais sossegado
 Sem as secas tão malvadas
Que castigam a caatinga
O lugar em que nasci
E por muito tempo vivi
Sentindo a seca na pele...
***
 Maria de Fátima Alves de Carvalho
 Poetisa da Caatinga
 Natal, 30.05.2020
 Foto de minha autoria

terça-feira, 21 de abril de 2020

Resistência - Voz poética de Emanoel Carvalho - Poeta Micaelense


RESISTÊNCIA

Dois mil e treze e quatorze as chuvas foram falhadas
Os reservatórios secaram enferrujou-se a enxada
quem tinha rebanho bovino, quase que fica sem nada

para juntar o rebanho não precisava chicote
Bastava o gado escutar o caminhão descer o serrote
Que já sabia que vinha a carga de capim seco
Para livra-los da morte

E o nosso agricultor que cultiva para viver
Sem ter água nada brota oh povo para sofrer
É um dia passando fome outro sem ter o que comer
Mendigar é vergonhoso só Deus pra lhe socorrer

EMANOEL CARVALHO
28/02/2015

Meus cães! Voz poética de Fátima Alves / Poetisa da Caatinga


Meus cães!
 No decorrer do meu viver já tive vários cães... cada um mais sabido do que o outro. O meu amor pelos cães é imensurável. E eu não sei viver sem a companhia deles. Eles são para mim como filhos! É assim que eu os considero... Meus amados filhos de patas.
 Quando um cão meu morre, eu fico muito triste e sinto um vazio na alma. Vazio que não pode ser preenchido por outro, pois cada cão que crio marca a minha história de forma singular. E somente quem cria e ama cães é que pode compreender o que eu sinto...
 Eu já tive Pluto, Camurim, Lesse, Guga, Plutinha, Suzy, ambos já partiram e eu ainda os tenho em fotos e lembranças. Agora  eu tenho Flor e Thor. Meus grandes amores, meus filhos amados. Pelos quais sinto um amor profundo que alegra minha alma. Por conta deles eu tenho medo de morrer só para não deixar eles tristes e talvez sofrendo... Eu sou dependente deles e aos mesmos dou de forma infinita o meu amor.
 Eu também tenho um jardim que já foi muito belo, mas agora meu cão Thor, bagunça todo, cavando buracos e arrancando as plantas pequenas e assim,  apenas as plantas grandes escapam de suas bagunças, porem, nem ligo... embora também ame as plantas, porque quem cria cão tem que entender muito do seu comportamento e já li que  o cão box se comporta assim mesmo enquanto é jovem, depois se acalma. Até lá meu jardim vai continuar escavacado, porque Thor tem apenas um ano de vida. E eu o amo demais!
***
 Maria de Fátima Alves de Carvalho
 Poetisa da Caatinga
 Natal, 21.04.2020

sexta-feira, 20 de março de 2020

A caatinga renovada... Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga



A caatinga está verdinha
 Não me canso de olhar
Nas serras as matas dançam
Com a chuva a cantar
 Nos vales lindos tapetes
Para os campos enfeitar
Tudo lá é divinal
 Ressurreição sem igual
 Um mundo que estava seco
Agora ressuscitou
Com as chuvas que chegaram
Em encanto transformou-se
A vida volta com força
Para este mundo alegrar
Pois com água brota a vida
Caatinga! Tu és bendita!
***
 Maria de Fátima Alves de Carvalho
 Poetisa da Caatinga
 Natal, 20.03.2020

quarta-feira, 11 de março de 2020

Agradecimento nordestino... Voz poética de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga




Agradecimento nordestino...
A caatinga está verdinha
Com ela eu posso falar
Em linguagem que é nossa
Nisso posso acreditar...
 Agradecendo ao Deus Pai
 Pelas chuvas derramadas
A flora revigorou
 E a fauna retornou
Os lugares estão lindos
 Com a vida a pulsar!
 É tempo de gratidão
A um Deus de provisão
Que conosco sempre estar...
***
 Maria de Fátima Alves de Carvalho
 Poetisa da Caatinga
 Natal, 06.02.2020
Foto da minha autoria