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domingo, 23 de janeiro de 2022

Jucá da Caatinga - Voz poética de Poetisa da Caatinga

 Jucá da Caatinga


Jucazinho da Caatinga
Hoje vim lhe visitar
Porque sei que estais florindo
Num florescer amarelo
Parecendo catingueira
Que também floresce agora
Porém, sei a diferença
Entre tu e a catingueira
Ambos têm flor amarela
Mas tanto a planta
Como as flores
Apresentam formas próprias
E serventias também
Sagrado pra mim você é
Meu jucazinho!
Tantas vezes me sarou
Com sua bendita vagem
As crises de amigdalite
Que constante me atacavam
E mamãe logo me dava
Um pedaço dessa vagem
Para eu ficar mascando devagarinho
E sempre isso deu certo
Minhas Dores tu tiravas
E minha garganta Curava.
***
Fátima Alves/ poetisa da Caatinga
Natal/20.04.2012
Texto publicado no meu livro "Letras de Caatingueira"

Não há mais tormenta em mim... - Voz poética de Poetisa da Caatinga

 Não há mais tormenta em mim...


Enfim, minha tormenta passou
Terminou meu longo inverno...
O mais longo da minha vida
Agora acordei de uma lenta hibernação
Nem senti fome, nem sede
Sonhei e apenas dormi
Forçada pela estação vivida
Mas hoje acordei!
Levantei-me diferente!!!
Sentindo muita alegria!
Tudo passou!
Agora acordei na estação primaveril
Estou rodeada de flores
E meu coração preparado
Para o início e fim de qualquer tormenta
Sinto - me feliz!
Liberta de qualquer sentimento negativo
E flutuando 
Num mundo imaginário de eterna paz
Onde vou viver sempre entre as flores...
***
Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga
Natal,17.04.2012

Juazeiro verdejante - Vigilante da Caatinga - voz poética de Poetisa da Caatinga

 Juazeiro verdejante-vigilante da Caatinga


Juazeiro verdejante
És pra mim especial
Da caatinga adormecida
Você é o vigilante
Bem formoso e orgulhoso
Nunca dorme em seu posto
Sua sombra nos traz descanso
De um sol que tudo queima
Mas você meu juazeiro
Como é forte e altaneiro
Não tem seca que lhe seque
Com raízes destemidas
Rasga o solo e vai seguindo
Se desviando das rochas
Atingindo as profundezas
Onde fica o lençol dágua
Pra dele se alimentar
E sombra fresca nos dar
Juazeiro verdejante
Que reina nessa caatinga
Tuas folhas e teus frutos
Alimentam animais
Que procuram em seu verdor
Um abrigo pra ficar
Juazeiro verdejante
Nosso sol não te adormece
No verão que faz dormir
As belezas da caatinga
Por isso pra mim tu és
O guardião dessas terras
Anjo verde que protege
As vidas adormecidas
Enquanto a chuva não vem...
***
Fátima Alves - Poetisa da Caatinga
Natal, 21.06.2010
Texto publicado no meu livro "Letras de Caatingueira"