***Uma Trova de Ademar ***
Desde a minha meninice
que eu guardo com fé tamanha,
palavras que Cristo disse
lá no sermão da montanha!...
Uma homenagem ao amigo
(Poeta falecido Diniz Vitorino)
Fica triste o cantar dos sabiás,
se a graúna, cantar, canta de dor;
fica mudo o concriz e o beija-flor
de tristeza e de dor não voa mais;
se esta morte abalou os animais
imaginem a dor do seu irmão,
ao ensaiar na viola uma canção
que ele fez para o mano Vitorino,
quando morre um poeta nordestino
nasce um pé de saudade no sertão.
Ademar Macedo/RN

Este espaço, tem como objetivo principal, divulgar as vozes poéticas da caatinga nordestina,em grandeza, beleza e dificuldades...Vozes daqueles(as) que vivem a respirar pela arte, o silêncio e os gritos do povo e da terra deste lugar... Mostraremos retratos sentimentais de um bioma rico em diversidade de vidas e culturas, mas que no entanto, pouco é estudado, e menos ainda compreendido...Um bioma que muda a cara para sobreviver as prolongadas estiagens...
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Caatinga/ mandacaru em flores
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sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Voz poética de Shannya Lacerda : Natal / RN
RESPOSTA.
– Já disse que não me peça
para escrever ou cantar flores,
porque não o farei. Deixá-la-ei
para os amantes do perfume,
das cores, ou sei lá de quê...
não faz meu verso ficar preso
no encantamento. Ora, não sou
serpente em cesto, tão pouco
me deteria à ralas fantasias.
Agora se eu utilizasse flores
para versar, com certeza, seria
para trazer sob o jugo
imagético das flores: o real
simbólico, as vicissitudes
e as semelhanças que uma
metalinguagem mo possibilitaria.
– Não insista! Já disse: não escrevo flores!
***Shannya Lacerda*** Natal / RN
– Já disse que não me peça
para escrever ou cantar flores,
porque não o farei. Deixá-la-ei
para os amantes do perfume,
das cores, ou sei lá de quê...
não faz meu verso ficar preso
no encantamento. Ora, não sou
serpente em cesto, tão pouco
me deteria à ralas fantasias.
Agora se eu utilizasse flores
para versar, com certeza, seria
para trazer sob o jugo
imagético das flores: o real
simbólico, as vicissitudes
e as semelhanças que uma
metalinguagem mo possibilitaria.
– Não insista! Já disse: não escrevo flores!
***Shannya Lacerda*** Natal / RN
terça-feira, 8 de junho de 2010
Voz poética de Ed Santos - São Pedro do Potengi
Fé sertaneja
Fui ao sertão do nordeste
Vi a seca que assolava
Alguma chuva que dava
Era lá pelo agreste
Mesmo assim o cabra da peste
Plantava, mas não nascia
Pouca semente brotava
Vinha a lagarta e comia
Nisso o sertanejo via
O sonho se desfazendo
Lagrimas dos olhos correndo
Mais com esperança e fé
Ele volta a sonhar
O inverno vai chegar
No dia de São José
Ed Santos
José Edivan dos Santos- ou Ed Santos é poeta com gêneros distintos, pois faz sonetos, décimas, versos livres e faz esse passeio muito bem, tanto escreve em prosa quanto em versos, tendo seu lado forte os versos rimados. O mesmo possui 2 cordeis para serem editados, além de um vasto material poetico. O poeta também é atleta master da equipe do SESI/RN.
É industriário e possui sonhos de trabalhar com o esporte, ensinar a outros a se usufruir de uma boa qualidade de vida, via o atletismo.
Ed Santos além disso também compõe, e já teve uma de suas músicas selecionadas no festival do SESI edição 2009, o poeta/atleta/músico vem lá de São Pedro, região do Potengi, filho de seo José Francisco dos Santos, que em vida foi mestre de boi dos reis, bastante conhecido e mereceu registro em um dos livros de Ariano Suassuana, Seo Francisco é hoje falecido, mas dona Terezinha, sua viúva mantém seu legado e hoje na cidade de São Pedro a mesma organiza e coordena a brincadeira de reis.
Ed Santos, com toda essa herança folclórica não enveredou pelo folclore, preferiu desatar o nó da literatura, dom que herdou do seu pai.
Alguns trabalhos:
O amor é o bem maior - música
Eleitor Transgressor, Fé Sertaneja, O brabão e o baixinho, Mulher dentre outros.
Quer mais alguma coisa? isso é a memória que sei do meu poeta atleta.
MENINA! Achei Lindo o que você escreveu sobre seu Poeta Atleta
Fui ao sertão do nordeste
Vi a seca que assolava
Alguma chuva que dava
Era lá pelo agreste
Mesmo assim o cabra da peste
Plantava, mas não nascia
Pouca semente brotava
Vinha a lagarta e comia
Nisso o sertanejo via
O sonho se desfazendo
Lagrimas dos olhos correndo
Mais com esperança e fé
Ele volta a sonhar
O inverno vai chegar
No dia de São José
Ed Santos
José Edivan dos Santos- ou Ed Santos é poeta com gêneros distintos, pois faz sonetos, décimas, versos livres e faz esse passeio muito bem, tanto escreve em prosa quanto em versos, tendo seu lado forte os versos rimados. O mesmo possui 2 cordeis para serem editados, além de um vasto material poetico. O poeta também é atleta master da equipe do SESI/RN.
É industriário e possui sonhos de trabalhar com o esporte, ensinar a outros a se usufruir de uma boa qualidade de vida, via o atletismo.
Ed Santos além disso também compõe, e já teve uma de suas músicas selecionadas no festival do SESI edição 2009, o poeta/atleta/músico vem lá de São Pedro, região do Potengi, filho de seo José Francisco dos Santos, que em vida foi mestre de boi dos reis, bastante conhecido e mereceu registro em um dos livros de Ariano Suassuana, Seo Francisco é hoje falecido, mas dona Terezinha, sua viúva mantém seu legado e hoje na cidade de São Pedro a mesma organiza e coordena a brincadeira de reis.
Ed Santos, com toda essa herança folclórica não enveredou pelo folclore, preferiu desatar o nó da literatura, dom que herdou do seu pai.
Alguns trabalhos:
O amor é o bem maior - música
Eleitor Transgressor, Fé Sertaneja, O brabão e o baixinho, Mulher dentre outros.
Quer mais alguma coisa? isso é a memória que sei do meu poeta atleta.
MENINA! Achei Lindo o que você escreveu sobre seu Poeta Atleta
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Voz poética de Fátima Carvalho/ Poetisa da Caatinga - São Miguel e Cel. João Pessoa
Bailado das flores
É tempo de primavera,
Fim de madrugada,
Hoje iremos dançar
Um baile de formatura
É um dia especial,
Passar de botão pra flor!
Logo no despontar da manhã
Ainda molhadas de orvalho
Flores e rosas felizes
Começam a desabroxar
E em meio a tanta beleza
Exibirão suas pétalas
O tempo é breve,
A noite passa...
Surgem no horizonte
O brilho dourado
Dos primeiros raios de sol
O jardim se alegra
E espera com orgulho
A beleza de cada flor!
Calor do sol,
Cores do arco- íris,
Tempo feliz!
Há perfumes no ar,
Pássaros a cantar
E o sopro da brisa matutina
Faz ressoar...
A mágica música das flores
Anuncia o jardim Feliz :
Vem beija-flor! Borboletas,
Joaninhas e louva- Deus!
As flores lá no jardim
Estão a se apresentar
O sol majestoso desponta
Contempla e banha as flores!
Calor do sol,
Cores do arco- íris!
Tempo feliz!
Vida breve.
Cheiro e beleza de flores...
No jardim da existência
As flores têm seu reinado
Viverão só por um dia
Mais serão eternizadas!
Carvalho/2007
Texto publicado no blog da Escola de Gestores Da UFRN em 13.07.07 e em 2009 na Obra "Florescer da Alma".
É tempo de primavera,
Fim de madrugada,
Hoje iremos dançar
Um baile de formatura
É um dia especial,
Passar de botão pra flor!
Logo no despontar da manhã
Ainda molhadas de orvalho
Flores e rosas felizes
Começam a desabroxar
E em meio a tanta beleza
Exibirão suas pétalas
O tempo é breve,
A noite passa...
Surgem no horizonte
O brilho dourado
Dos primeiros raios de sol
O jardim se alegra
E espera com orgulho
A beleza de cada flor!
Calor do sol,
Cores do arco- íris,
Tempo feliz!
Há perfumes no ar,
Pássaros a cantar
E o sopro da brisa matutina
Faz ressoar...
A mágica música das flores
Anuncia o jardim Feliz :
Vem beija-flor! Borboletas,
Joaninhas e louva- Deus!
As flores lá no jardim
Estão a se apresentar
O sol majestoso desponta
Contempla e banha as flores!
Calor do sol,
Cores do arco- íris!
Tempo feliz!
Vida breve.
Cheiro e beleza de flores...
No jardim da existência
As flores têm seu reinado
Viverão só por um dia
Mais serão eternizadas!
Carvalho/2007
Texto publicado no blog da Escola de Gestores Da UFRN em 13.07.07 e em 2009 na Obra "Florescer da Alma".
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