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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Andando no meu paraíso... A Caatinga verde - Voz de Fátima Alves - Poetisa da Caatinga

                                 Andando no meu paraíso... A Caatinga verde

Infinitamente verde e florida
É assim que estar nossa caatinga
Um paraíso a encantar a alma
E hoje pude passear livremente
Como antigamente
Nos tempos em que lá morava
Com o coração cheio de júbilo
Andei a contemplar
Grandes e minúsculas belezas
Pelos campos e beiras de estradas
Em família
Colhi flores
Senti o cheiro da terra
Escutei o barulho das águas
E admirei com os olhos da alma
A vida que explode de alegria
Em cores e sons
Na fauna e na flora
Da nossa magnífica e tão minha
Sensível caatinga
Depois de tudo de belo e harmonioso
Que tive o privilégio
De mais uma vez contemplar
A minha alma voltou envolvida
Por um manto de alegria
Que agora guardei em meu coração
E peço a Deus
Que quando um dia
Eu não estiver mais nesta dimensão
Tenha deixado no meu paraíso
Nessa bela terra
Algumas sementes plantadas
Em corações férteis
Para que possam infinitamente
Perpetuar esse amor
Que sempre esteve
Bem dentro da minha alma
E se possível for
Que o meu coração
Com os meus sentimentos
Seja plantado
Num lugar verde
No topo da mais alta serra
E que possa ser transformado
Numa frondosa árvore...
***
Fátima Alves: Poetisa da Caatinga
Natal: 25.05.09
Texto publicado em 2010 na obra "Retratos sentimentais da Vida na Caatinga"

Voz maviosa de Zé Ramalho - Lamento Sertanejo


Foto de Zé Ramalho
Lamento Sertanejo
Zé Ramalho
Composição: Gilberto Gil e Dominguinhos
Por ser de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga, do roçado
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Viver na cidade
Sem ficar contrariado

Por ser de lá
Na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão
Boiada caminhando a esmo

              ***
Essa música parece muito comigo.

Fátima Alves - Poetisa da Caatinga