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Caatinga/ mandacaru em flores

Caatinga/ mandacaru em flores

Árvores da Caatinga

Árvores da Caatinga
Mufumbo florido

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sábado, 1 de maio de 2010

Amigo é...

Amigo é... Quem fica do nosso lado em qualquer situação, Tem o cuidado de regar os nossos sonhos, Os nossos erros nos aponta com atenção, Nos acompanha pra florir nossos caminhos E tem morada lá no nosso coração. Amigo é ... Um pouco pai, um pouco mãe, um pouco irmão. Pai que exorta admira e aconselha, Mãe que acompanha, ampara e aconchega, Irmão leal com quem podemos contar. Amigo é... Cheiro de chuva em tempos de seca, Água potável em tempos de cheias, Mesa bem farta em tempos escassos, Mãos que amparam se estamos sozinhos, Raio de luz em meio a escuridão... Carvalho/2008 "Dedicado aos meus reais amigos" Texto publicado em 17.01.08 no Blog da Escola de Gestores da UFRN e em seguida no Meu livro "FLORESCER DA ALMA"

HIPNOSE NOTURNA - Marcio Roberto

HIPNOSE NOTURNA
 A névoa que tudo oculta Ela não deveria estar aqui O fascínio que ela exerce é demais Hipnose noturna A lua no quarto crescente Some entre as nuvens e a névoa Qual é qual? Já não sei mais Hipnose noturna O frio é acolhedor O frio é o manto da noite Mais acolhedor do que o do sol Hipnose noturna O efeito é barroco Porém os tempos são modernos O frio refresca a já gélida alma Hipnose noturna Apreensão mescla-se com o prazer Alguém por perto observando... Efeito colateral ou realidade? Hipnose noturna Corujas, grilos, gatos, cães Componentes de uma orquestra sombria Cujo único ouvinte vos fala Hipnose noturna Não consigo mais ver o horizonte Será que a lua já se foi Ou permanece ofuscada e angustiada? Hipnose noturna Ela teve sua cena roubada Durante o seu monólogo Já não basta ser ofuscada pelo dia? Hipnose noturna Estrelas! Já não lhes vejo Queria dialogar com vós Antes de ser levado pela música de Hipnos Angústia noturna Mais alguém para ver-te, noite? Não, esse pertence ao dia Deixe-o para lá Indiferença noturna Dai-me teu adeus, lua! Ainda bem que a névoa intensa Apiedou-se de mim e libertou-lhe Misericórdia noturna Agora ela ameaça com a chuva Já que não submeti-me à canção Oh! A batalha começo a perder Desistência noturna Então que assim seja! Adeus, estrelas, noite, lua, névoa! Que outras madrugadas como esta venham! Despedida noturna. Autor: Marcio Roberto ( Filósofo e poeta- membro da SPVA)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Voz poética de Franci Fernandes


Franci Fernandes
A primeira voz poética Encantense
A voar livre com o vento
Perfumando a Caatinga...

DENTRO DE MIM

Dentro de mim tudo acontece diferente,
Realidade e sonhos se misturam de repente:
Num instante, o mundo é um grande parque,
A vida é uma canção de ninar,
Ninguém é ruim, todos sabem cantar.
Diversões, brinquedos e canções;
No centro do universo, um picadeiro;
Um palhaço, movido por enormes emoções,
Plantando em cada canteiro
Flores para colorir os mundo inteiro.
Malabaristas sorridentes nas praças,
Mágicos de todas as religiões e raças
Jogam suas cartolas ao vento,
E, no impacto da magia,
Gaivotas irradiam pelo tempo.
Um nuvem mágica descarregando
Uma chuva de borboletas azuis...
Todos vivendo, todos amando numa atmosfera de luz!
No embalo do carrossel, crianças a gargalhar;
Eu, na roda gigante, querendo o céu alcançar.
Barquinhos de papel, espadas de pau,
Carrinhos de flandre, bonecas de pano,
O conto da Rapunzel, o reino do Lobo Mau,
A Cinderela no meio de muitos ciganos;
Branca de Neve procurando os anões
Que no circo faziam peripécias há anos.
No meio da floresta rios correm tranqüilos,
Nenhum animal em extinção.
A diferença disto ou daquilo
Se iguala no meu coração.
Duendes, fadas, muitas coisas encantadas
Povoam o meu imenso jardim.
Dentro de mim é assim,
A infância não tem fim.

Franci Fernandes

domingo, 25 de abril de 2010

Dia negro - Marcio Roberto

DIA NEGRO "The sun never shone that day From an early dawn the sky was grey" A-HA Onde está a tão aclamada luz? O silêncio não mostra traços de alegria O vazio de um inesperado dia sem sol Conduz a um único caminho: a letargia! Resquícios de luz solar tingem o céu Mas são varridos sem deixar traços de existência Com uma celeridade deveras fulminante Por furiosas nuvens que não demonstram clemência! Aonde foram todos? Aonde foram as vozes? Os sorrisos, os passos, o calor humano? Privando-me do sol, da lua e das estrelas A solidão demonstra um comportamento desumano! Há alguns dias atrás seria influenciado Por esta atmosfera tenebrosa e sufocante Contudo encontro-me feliz mas não por completo Diferente do outrora melancólico cadáver errante! Porém néscio não sou, mas o fui Este monocromático dia é só um aviso De que outros dias sem cor estão por vir Como desafio para o meu escolhido destino! 17:45/18:05 15/02/10 Autor: Marcio Roberto ( Membro da SPVA)