Mulher
Sou mulher.
Sensível, sensitiva,
Forte, guerreira.
Na vida,
Sou mais que um corpo
Para apreciação do macho.
Sou mais que um ombro
Para escutar lamentos,
Sou mais que dar momentos.
Sou mulher.
Altiva,
Moderna o suficiente
Para encarar quão mormente
Toda e qualquer ação que vier.
Sou mulher!
Sim, sou mulher.
Mãe... Atenta nas noites mal dormidas.
Nos choros reconhecidos de dor de desalentos.
Nas horas de incertezas,
de tantas primeiras vezes.
Sou mulher!
Companheira de toda hora,
Amiga das horas incertas,
Esquecida das horas certas.
Sou mulher!Pode ter certeza...
Pro que der e vier.
Seja o frio, seja o riso
A alegria ou a dor
No paraíso, eternizo,
Esse dor de ser mulher.
Geralda efigênia
Pequena biografia desta poetisa
Geralda Efigênia, filha de Zé Milanêz e Nenzinha Macedo. Nasceu em 18 de setembro de 1958, em Cerro Corá, mas com um ano de nascida, foi morar na Mina Brejuí/Currais Novos, portanto o berço da sua infância e juventude foi aqui a base onde viveu todas as emoções juvenis, aqui viveu tudo. Ama a Mina Brejuí, ama Currais Novos, e aprendeu a ser Natalense. Tem formação acadêmica em Pedagogia e especialista em orientação pedagógica. Trabalha com poesia nas escolas que leciona, onde coordena o Projeto Poesia na Escola. Trabalhos publicados: Antologia Literária Infantil e Literatura de Cordel: O cotidiano da Escola Municipal Mareci Gomes.
Presidente da SPVA/RN, tem poesia publicada na V Antologia Literária da SPVA/RN, 2007.
Texto postado por Flauzineide de Moura Machado no seu blog abaixo mostrado
http://divulgadoraliterocultural.blogspot.com/

Este espaço, tem como objetivo principal, divulgar as vozes poéticas da caatinga nordestina,em grandeza, beleza e dificuldades...Vozes daqueles(as) que vivem a respirar pela arte, o silêncio e os gritos do povo e da terra deste lugar... Mostraremos retratos sentimentais de um bioma rico em diversidade de vidas e culturas, mas que no entanto, pouco é estudado, e menos ainda compreendido...Um bioma que muda a cara para sobreviver as prolongadas estiagens...
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