Viver e conviver com a seca
A seca faz o sol arder na pele de qualquer ser vivo.
E a paisagem cinzenta deixa os dias mais longos e difíceis de serem vividos, pois não há o que fazer frente um
sol abrasador, que tudo consume e nos tortura com poeira e calor. Quem vive na
seca aprende a ser forte para suportar e atravessar a miséria, os cenários de
terror, de desencanto e, sobretudo, perceber as mazelas sociais que não desatam
as estratégias de prevenção e convivência
menos sofrida com a falta d’água, um fenômeno natural que existe no
bioma Caatinga. Mesmo em tempos de grandes estiagens é possível amenizar o sofrimento do povo nordestino, com
políticas de prevenção que serão
acionadas quando a chuva não chega ou
vem apenas por curto período.
Viver e saber conviver com a seca
se faz necessário, mas para isso precisamos ter políticas preventivas, feitas
por equipes multidisciplinares e não apenas medidas paliativas, quando o fenômeno vem. A seca é
uma realidade, um fato concreto, que nos dias atuais já é possível pelas
pesquisas avançadas prever sua chegada. Fato que alerta a criação das ações
preventivas. E mesmo em uma terra seca, com o sol a queimar tudo, é possível se
viver com dignidade, porque o povo pode e deve ter o direito de aprender a
conviver com a seca. E os políticos em vez de esperarem a seca para decretarem calamidade pública, devem colocar em ação projetos de prevenção, antes construídos
para evitar parcialmente os danos causados pela seca.
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