Este espaço, tem como objetivo principal, divulgar as vozes poéticas da caatinga nordestina,em grandeza, beleza e dificuldades...Vozes daqueles(as) que vivem a respirar pela arte, o silêncio e os gritos do povo e da terra deste lugar... Mostraremos retratos sentimentais de um bioma rico em diversidade de vidas e culturas, mas que no entanto, pouco é estudado, e menos ainda compreendido...Um bioma que muda a cara para sobreviver as prolongadas estiagens...
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sexta-feira, 20 de maio de 2011
VOZ POÉTICA DE EMANOEL CARVALHO - POETA MICAELENSE / ALTO OESTE SERRANO/RN
O velho do Engenho
Velho e com uma só visão
Essa é a lembrança que tenho
Daquele velho do engenho
A quem tive admiração
Por todos bem conhecidos
Foi bom pai e bom marido
E querido na região
Seu engenho foi referência
Onde os vizinhos moíam
Toda produção traziam em tropa de animais
Dentro dos canaviais orientava a produção
Do corte a execução
De seus produtos finais
Produzia seu engenho mel alfenim e batida
A rapadura conhecida
A mais doce da região
Sob sua proteção quinze homens que auxilia
Nas moagens que hoje em dia
Se perderam da tradição
Em frente do engenho a casa
Uns vinte metros media
Ao seu lado residia o comprador de algodão
Que era um de seus filhos
Que um comércio explorava
E a moeda que usava era a troca por produção
Bem velho perdeu a esposa
Anos depois faleceu
Dividiram os bens... seu o engenho ficou parado
Foi reduzido a ruinas
As animações antigas
Soterradas no passado
Os abastados deixaram
O tempo e o vento destruir
Nem lembrança existe mais
Dos que habitavam ali
Casa engenho e vacaria
Aonde a vida fluía deixaram de existir
Horácio da Cunha Lima hoje é pouco lembrado
Junto a ele seu legado foi pelo tempo esquecido
Talvez que algum amigo ainda tenha em lembrança
As animações do engenho pelo velho promovido...
Texto dedicado ao meu avô Horácio
Também tio avô de minha esposa ( Fátima Alves/ Poetisa da Caatinga)
Emanoel Milhomens de Carvalho
Natal/20.05/2011
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