Um canto aos encantos do RN
***
***
Nossas terras tão sofridas!
Por descuido e préconceito
Tem belezas sem igual
Tanto mar... e tantas serras
Temos vales grandiosos
Muitas dunas e salinas
E a singular caatinga
Que pra esperar a chuva
Perde o verde e fica cinza
Se encanta por um tempo
Mas depois é paraíso...
***
Nossa terra tão sofrida!
Não me canso de cantar
Cada canto onde vou
Vem pedir meu versejar
E se exibe para mim
Pra que eu possa mostrar
Por letras de sentimentos
Como é lindo esse lugar
***
Nossa terra tão sofrida!
Por visões equivocadas
Mostra um povo miseráve
Mendigando seu viver
São imagens assustadoras
Para o mundo socorrer
Com remédios analgésicos
Que camufla e não resolve
Humilhando nosso povo
Pra assim sempre sofrer
***
Eu não gosto de nos ver
Ser retrato de miséria...
Gente que vive morrendo
Por não ter cidadania
Num lugar tão magnífico
“Ser mendigo que trabalha”
Se o trabalho enobrece?
Precisamos desfrutá-lo
Temos frutos pra colher
E não posso aceitar
Que essa seja nossa imagem
***
Quero ver nossa cultura
Respeitada e difundida
Cada ponto do RN
Tem um jeito de viver
Da caatinga ao litoral
Todo mundo sabe ser
Simplesmente o que se é
Mas precisa condições
Pra chegar aos ideais
Do futuro planejado
Bem melhor que no presente
***
Nossa terra tão sofrida!
Tem riquezas no seu chão
Seus vales, chapadas e serras
Produtivos sempre são
E até a água escassa
Só não chega onde falta
Por não termos instrumentos
Pra chegar no lençol dágua
Que estar no subsolo
E ninguém pode usá-lo
***
Nosso povo é tão bonito
No seu jeito natural!
Quando vive em seu lugar
É o amor que reina lá
Todo mundo é tão unido
E consegue se ajudar
Mesmo nas dificuldades
Se aprende a partilhar
E a dor de qualquer um
Não dói mais pois é de todos
***
Meu lugar eu sei amar
Do jeitinho que ele é...
Se é praia ou é caatinga
Tudo aqui tem seu valor
Não comparo essas grandezas
E respeito as diferenças
Porque cada uma tem
O que Deus determinou
E se a gente entende isso
Só amor vai plantar lá
***
Eu nasci nessa caatinga
Que parece estorricada!
Pra viver eu aprendi
Conviver com as suas leis
Se tem água vou plantar
Cultivar e armazenar
Pra no tempo que faltar
Já saber onde ir buscar
Sem precisar mendigar
A quem só quer explorar
***
Uma coisa eu bem sei
Minha alma é desta terra!
E não quero ser queimada
Pelo o olhar de quem não sente
Pré-conceito espanto logo
Somos fortes e valentes
Criativos e persistentes
Canto o canto do meu povo
E hei de viver cantando
As grandezas potiguares
Vou cantar até o meu fim...
...
Fátima Alves: Poetisa da Caatinga
Natal:11.11.09
“Á terra onde Deus me fez nascer”
Por descuido e préconceito
Tem belezas sem igual
Tanto mar... e tantas serras
Temos vales grandiosos
Muitas dunas e salinas
E a singular caatinga
Que pra esperar a chuva
Perde o verde e fica cinza
Se encanta por um tempo
Mas depois é paraíso...
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Nossa terra tão sofrida!
Não me canso de cantar
Cada canto onde vou
Vem pedir meu versejar
E se exibe para mim
Pra que eu possa mostrar
Por letras de sentimentos
Como é lindo esse lugar
***
Nossa terra tão sofrida!
Por visões equivocadas
Mostra um povo miseráve
Mendigando seu viver
São imagens assustadoras
Para o mundo socorrer
Com remédios analgésicos
Que camufla e não resolve
Humilhando nosso povo
Pra assim sempre sofrer
***
Eu não gosto de nos ver
Ser retrato de miséria...
Gente que vive morrendo
Por não ter cidadania
Num lugar tão magnífico
“Ser mendigo que trabalha”
Se o trabalho enobrece?
Precisamos desfrutá-lo
Temos frutos pra colher
E não posso aceitar
Que essa seja nossa imagem
***
Quero ver nossa cultura
Respeitada e difundida
Cada ponto do RN
Tem um jeito de viver
Da caatinga ao litoral
Todo mundo sabe ser
Simplesmente o que se é
Mas precisa condições
Pra chegar aos ideais
Do futuro planejado
Bem melhor que no presente
***
Nossa terra tão sofrida!
Tem riquezas no seu chão
Seus vales, chapadas e serras
Produtivos sempre são
E até a água escassa
Só não chega onde falta
Por não termos instrumentos
Pra chegar no lençol dágua
Que estar no subsolo
E ninguém pode usá-lo
***
Nosso povo é tão bonito
No seu jeito natural!
Quando vive em seu lugar
É o amor que reina lá
Todo mundo é tão unido
E consegue se ajudar
Mesmo nas dificuldades
Se aprende a partilhar
E a dor de qualquer um
Não dói mais pois é de todos
***
Meu lugar eu sei amar
Do jeitinho que ele é...
Se é praia ou é caatinga
Tudo aqui tem seu valor
Não comparo essas grandezas
E respeito as diferenças
Porque cada uma tem
O que Deus determinou
E se a gente entende isso
Só amor vai plantar lá
***
Eu nasci nessa caatinga
Que parece estorricada!
Pra viver eu aprendi
Conviver com as suas leis
Se tem água vou plantar
Cultivar e armazenar
Pra no tempo que faltar
Já saber onde ir buscar
Sem precisar mendigar
A quem só quer explorar
***
Uma coisa eu bem sei
Minha alma é desta terra!
E não quero ser queimada
Pelo o olhar de quem não sente
Pré-conceito espanto logo
Somos fortes e valentes
Criativos e persistentes
Canto o canto do meu povo
E hei de viver cantando
As grandezas potiguares
Vou cantar até o meu fim...
...
Fátima Alves: Poetisa da Caatinga
Natal:11.11.09
“Á terra onde Deus me fez nascer”
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