Foto da Autoria de Emanoel Milhomens
IFRN: INSTITUTO FEDERAL DO RN - EAD
Disciplina: Geografia do semiárido e desertificação
Professor: João Correia
Tutor: Matheus Avelino
Polo Natal - Cursista: Maria de Fátima Alves de Carvalho
Atividade 01
Partindo do termo “Sertão ou Sertões”: pag. 13- 22, do
livro Litoral e Sertão, Natureza e
Sociedade no Nordeste Brasileiro, fazer uma análise descritiva sobre os
principais aspectos abordados no texto e relacioná-los com a realidade do
Semiárido Potiguar.
A
temática em estudo, apesar de ser fácil compreendê-la, não é fácil explicá-la,
pois ao tratar-se, de uma abordagem minuciosa
sobre a Região Nordestina, em
todos os seus aspectos, e mostra
que no contexto das 05 (cinco) Regiões geográficas
Brasileiras, a região Nordeste ocupa o
3º lugar em extensão territorial no país, sendo menor que a Região Norte e a
Centro Oeste. E bem maior que a Região Sudeste e a Região Sul.
O autor
ressalta que temos dois Nordestes, um que foi demarcado pelo o IBGE, pela necessidade da divisão regional do Brasil. E
o outro
demarcado pela SUDENE , em 1958 para identificar as áreas onde este órgão deveria centrar seus trabalhos para implantar medidas de combate
nas áreas atingidas pelas grandes secas de 1952 e 1958. Nessa época foi
preciso delimitar o chamado polígono das
secas, que eram constituídos pelas áreas castigadas por este fenômeno natural.
Nesse polígono, entrou também a parte
setentrional do Estado de
Minas Gerais, tendo a mesma
grande extensão de seu território, incluído junto ao nordeste, e sendo
Minas Gerais um dos Estados de maior
relevância econômica no país, o mesmo tem muita força no
planejamento das políticas para o nordeste, porque essas políticas também são
voltadas para lá. A região atingida
pelas secas, se estende desde o norte do Ceará , até o sul de Minas gerais. E
em cada um a dessas áreas, encontramos características próprias, quanto ao
clima, relevo flora fauna, cultura,
economia, etc.
Mediante a toda essa diversidade que
diferencia cada ponto do nordeste, podemos atribuir essa mesma concepção de
singularidade ao nosso semiárido Potiguar, o qual denominamos como O bioma Caatinga, mas sabemos que na região do semiárido potiguar, há diversos
tipos de caatingas, e estas fazem parte do polígono das secas. Mas cada uma delas tem suas particularidades
e também semelhanças.
“Não se pode admitir certa uniformidade para
o semiárido nordestino, uma vez que as condições metereológicas, e morfológicas
provocam modificações nas suas diversas áreas, havendo trechos em que o clima pode
ser considerado como semiúmido, trechos
onde pode ser considerados como semiárido e até árido( NIMER, 1979).
Como
vemos, para aprendermos a conviver com o
nosso semiárido, e não permitir que nossas ações o transforme em
desertos precisamos conhecer os aspectos naturais década lugar e aprendermos a
usar apenas o que precisamos , e de
forma consciente e equilibrada, respeitando
a fragilidade desse ou desses biomas perante nossas ações de degradação, e lembrando sempre, respeitando
as leis de cada ecossistema.
Referências Bibliográficas:
- ANDRADE, Manuel Correia. Paisagens e problemas do Brasil.
São Paulo: Editora Brasiliense, 1975.
- NIMER, Edmon.
Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: SUPREN – IBGE, 1979.
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