Agonia de poetisa
Um vazio não sei de que
Estou hoje a sentir
Não consigo encontrar
As asas do meu sonhar
O meu céu ta bem distante
E não vejo o horizonte
Que costuma me encantar
Um vazio não sei de que
Dói em mim
E me entristece
O meu peito sufocado
Quer chorar mais não consegue
Essa dor que desconheço
Aparece em meu viver
Num vazio angustiante
Eu caminho sem querer
Minhas asas não encontro
Pra sair deste sofrer
Vou tentar adormecer
E sonhar num vale lindo
Pra depois que acordar
Me sentir num paraíso...
***
Fátima Alves / Poetisa da Caatinga
Natal, 06.06.2010
Texto do meu 4º livro
“Letras de Caatingueira”
Obs: eu não sinto mais este vazio.
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